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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sustentabilidade e práticas sustentáveis na agricultura e pecuária são alguns dos temas abordados no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio

Aproximadamente 400 pessoas já se inscreveram para o evento que vai destacar os principais assuntos que envolvem o dia a dia da mulher no Agronegócio

A minha atividade é sustentável? Como medir e gerenciá-la? Essas são apenas algumas das perguntas que serão respondidas por Marcela Costa, Analista de Socioecoeficiência da Fundação Espaço ECO®, durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, nos dias 25 e 26 de outubro. 

O Congresso acontece no Transamerica Expo Center, em São Paulo, que também é responsável por sua realização e vai apresentar uma pesquisa inédita no setor sobre o Perfil da Mulher no Agronegócio, que foi realizada em parceria com a ABAG, Associação Brasileira do Agronegócio, e a PwC.

Segundo Marcela Costa, o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos básicos do mundo, tendo papel cada vez mais importante para a garantia da segurança alimentar global. A sustentabilidade é um elemento intrínseco do conceito de segurança alimentar e precisa estar garantida em todos os elos da cadeia de valor. “A metodologia Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) nos permite estudar os impactos potenciais nos pilares econômicos, ambientais e sociais, e quantificá-los por meio de indicadores na cadeia de valor”, completa.

“A sustentabilidade não começa pela viabilidade econômica. Da mesma forma não podemos separar o pilar ambiental e social dessa temática. A frase “não se pode cuidar do verde quando se está no vermelho” é um paradigma quebrado quando olhamos para a adoção do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Uma vez que desde o início o “verde” é cuidado, os nutrientes passam por processos de ciclagem, menos recursos externos ao sistema são necessários. Dessa forma, obtemos o retorno financeiro desejado”, declara a analista de Socioecoeficiência.

Concomitante a isso, continua Marcela, o sistema necessita contar com recursos humanos qualificados. ‘É necessário criarmos condições de inclusão social e capacitação de pessoas. Igualdade de gênero e capacitação, por exemplo, já são indicadores mensuráveis dentro do aspecto social de uma ACV em diversos lugares do mundo’, esclarece.

O desafio não é apenas produzir alimentos, mas garantir alimentos de alta qualidade com o meio ambiente preservado, para assegurar o atendimento das necessidades de gerações presentes e futuras, produzidos em um ambiente acolhedor dos anseios e das necessidades sociais. A ACV contempla atributos mensuráveis e comparáveis, compondo uma base robusta de informações, norteada por uma visão sistêmica da sustentabilidade e, a partir disso, foco nos esforços de gerenciamento, priorizando ações de melhoria e investimento de capital.

Este assunto une-se aos mais de 20 temas, que serão conduzidos por 35 palestrantes de todo o país. O Congresso conta com o patrocínio da Syngenta e John Deere e firmou Alianças Estratégicas com a Fundação Espaço ECO®, o Sistema Farsul e o Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA). Como Apoiadores estão Belgo, Cocamar, Cooxupé, Dow AgroSciences, Jacto, Localfrio, MSD, Rabobank Brasil, RCA, SRM e Tortuga/DSM.

As inscrições para o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio podem ser feitas no site www.mulheresdoagro.com.br, que traz a programação completa e outras informações.

Fonte: SiegelPress

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